11 de ago. de 2011

Acessibilidade no Horto Florestal de Campo Grande


Em 11 de janeiro de 1923, foi aprovado pelo Presidente da Câmara Municipal de Campo Grande, Dr. Arnaldo Estevão de Figueiredo, e sancionada pelo Prefeito Municipal, Dr. Arlindo de Andrade Gomes, a criação do Parque Municipal de Campo Grande. Em 1956, o Parque Municipal passa a ter os cuidados de Antônio de Albuquerque, antigo funcionário da prefeitura. Daí, essa área de mais de seis hectares, passa a ser chamada de Horto Florestal.

Atualmente, o Parque Florestal está dividido em três partes: uma praça, o Centro de Convivência do Idoso e o Núcleo Principal. O Parque possui: Centro de Atividades Múltiplas (Teatro de Arena), Biblioteca Municipal, Banheiros (inclusive para deficientes), Playground, Sede Administrativa, dentre outros. (Fonte: Prefeitura Municipal de Campo Grande


Calçadas externas

As calçadas do entorno do parque seguem este padrão. Neste trecho, ela garante faixa livre de pedestres, porém não há piso tátil nem linha guia (qualquer elemento natural ou edificado que possa ser utilizado como guia de balizamento para pessoas com deficiência visual que utilizem bengala de rastreamento).

O revestimento do piso desta calçada é feito com pedra portuguesa. Este material deve ser de boa qualidade, instalado adequadamente e receber manutenção periódica. Isso deve ser feito para que não haja trepidação, mantendo o revestimento firme, regular, estável e antiderrapante.

Ainda relação à pedra portuguesa, podemos dizer que ela somente é indicada para revestir uma calçada se atender aos pré-requisitos básicos citados acima. Nesta calçada, a manutenção não está adequada, não atendendo as condições gerais de circulação externa, causando desconforto a alguns usuários (trepidação em cadeira de rodas e carrinhos de bebê).

Este é outro trecho das calçadas externas do Horto Florestal, também revestido com pedra portuguesa. É notável a falta de manutenção, onde podemos visualizar pedras solta e rachaduras, oferecendo risco à segurança de QUALQUER pedestre, podendo ocasionar quedas, entorses, dentre outros incidentes.

Esta calçada era revestida com pedra portuguesa, onde, atualmente, encontramos mais areia do que a própria pedra. Isso é ocasionado pela completa falta de manutenção, fazendo com que neste trecho haja o aumento do esforço de qualquer pedestre que circula por esta calçada, além de oferecer riscos à segurança dos mesmos.

A cadeira de rodas ilustrada na foto é motorizada e, mesmo assim, seu pneu afundou na areia, sendo necessário empurrá-la para poder seguir em frente. E se o cadeirante estivesse sozinho? Certamente ficaria preso, num trecho onde há pouca iluminação, ou seja, falta de segurança tanto pela estrutura física do ambiente quanto pela permanência em local escuro e de pouco movimento.


Acessos

Avenida Fernando Corrêa da Costa esquina com Avenida Ernesto Geisel

Não há NENHUMA vaga reservada para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida próximo à entrada do parque, dificultando muito o desembarque. Para podermos descer do carro, tivemos que estacionar afastados do meio fio, obstruindo parcialmente o fluxo de carros desta via, a qual é muito movimentada.

Em toda a extensão das calçadas externas deste parque não existe NENHUM rebaixamento de guia. Como realizamos o desembarque neste trecho, onde o meio fio é muito alto, só conseguimos subir à calçada porque um senhor muito gentil parou seu caminhão no meio da rua e nos ajudou. Vale ressaltar que apenas a cadeira de rodas pesa aproximadamente 60 Kg e, se não fosse pela ajuda deste senhor, não conseguiríamos entrar no parque. Mesmo com ajuda, os pés da cadeira de rodas deslocaram-se bruscamente e ficaram frouxos. Além de esta barreira ser um risco à segurança do cadeirante, ela pode trazer prejuízos financeiros, já que a manutenção de uma cadeira de rodas custa caro.

Esta é a entrada do Horto, a qual possui apenas sinalização visual, sem qualquer informação tátil, dificultando a localização e circulação de deficientes visuais. Também não há nenhum mapa tátil e/ou visual na entrada do parque, indicando o local de cada estrutura.

Revestimento do piso com má manutenção, gerando trepidação na cadeira de rodas. Esta trepidação, além de ser desconfortável e gerar instabilidade no movimento da cadeira de rodas e carrinho de bebês, exige mais do equipamento, ou seja, pode gerar algum defeito.

No local onde a cadeira está parada existe um desnível não sinalizado, que pode ocasionar um tropeço seguido de queda.

O portão possui duas folhas e apenas uma estava aberta. O vão livre permite a entrada de uma cadeira de rodas, porém só da cadeira (notem o senhor aguardando para poder passar pelo portão).


Rua Joel Dibo

Novamente, a entrada do Parque sem nenhuma sinalização tátil. A calçada também é revestida por pedra portuguesa, com as mesmas características citadas na entrada anterior, porém a trepidação gerada é bem menor.

Apenas uma folha do portão estava aberta neste momento, e nesta guarita de segurança, assim como na anterior, não existia nenhum funcionário para oferecer informações, segurança e ajuda aos visitantes. Sem informações visuais claras e um funcionário para dar informações, como um turista ou um estrangeiro, por exemplo, poderá localizar-se neste parque?

Na entrada, o terreno é muito inclinado e ainda revestido por material trepidante, aumentando muito o risco de queda de um cadeirante, por exemplo. Caso o cadeirante estiver sozinho e cair, quem irá socorrê-lo, já que a guarita da entrada estava vazia?

Mesmo terreno descrito anteriormente, agora registrando a subida de um cadeirante. Além de provocar a inclinação da cadeira para trás, podendo ocasionar uma queda, este trecho faz com que o visitante tenha um grande gasto energético para transpor este desnivelamento.

Analisando o trajeto do interior do parque até esta entrada/saída, encontramos outra barreira arquitetônica. Este meio fio forma um desnível entre a pista de caminhada e a rota até o portão. Além deste obstáculo não ser sinalizado, tanto o revestimento da pista quanto o da calçada causam trepidação, oferecendo riscos à segurança de QUALQUER visitante.


Avenida Ernesto Geisel

Apesar de esta entrada estar fechada, o seu terreno era o que oferecia menor trepidação, com a circulação de cadeira de rodas mais facilitada. Novamente não há nenhuma informação tátil, e a iluminação deste trecho é precária.


Rua Anhanduí

Esta entrada dá acesso direto ao Teatro de Arena e à pista de skate. Porém, não há qualquer tipo de sinalização que contenha esta informação, dificultando a localização pelos visitantes.

Na placa ao fundo da foto (sinalização visual) está escrito algumas proibições e restrições que são feitas neste parque, e uma delas é a proibição da entrada de animais. Será que se um deficiente visual tentasse entrar com um cão guia encontraria problemas? Será que a equipe de segurança está preparada para fazer valer os direitos dos deficientes visuais?

Vão livre do portão satisfatório, porém, em um dia de grande fluxo de pessoas no parque, as duas folhas devem ser abertas para atender a entrada e saída de visitantes.

Outro ponto observado novamente foi a baixa iluminação da entrada.


Calçadas internas

Um exemplo de trecho de circulação interna do parque. Seu revestimento é trepidante e com manutenção ruim. Nesta foto, podemos observar um desnível considerável.

O piso não é regular nem firme, e ainda apresenta rachaduras. Nesta área existe uma pequena “ponte” circundada por água, onde não há nenhuma barreira de proteção que, além de servir de linha guia para deficientes visuais, ofereceria segurança aos visitantes. Lembrando que dentre os visitantes existem crianças, que podem vir a cair neste trecho.

O planejamento desta área oferece sim uma bela paisagem circundada por água. Entretanto, além da estética, devemos pensar em acessibilidade e segurança.

Em rotas acessíveis, grelhas e juntas de dilatação devem ser evitadas. Porém, quando instaladas, devem ser transversais ao sentido de circulação, e seus vãos resultantes não podem exceder 15 mm.

Esta grelha está ao lado do playground, por isso está circundada por areia. Além de estar enferrujada, está estufada, oferecendo risco de queda, lembrando que a areia potencializa este risco, já que deixa a superfície mais escorregadia.

Ao longo do parque existem diversas salas com funções específicas, em sua maioria abertas ao público.

Se um cadeirante precisar entrar numa destas salas, seu acesso será impossibilitado, pois, na seqüência da calça de pedra portuguesa há um degrau, seguido por um trecho longitudinal, outro degrau e, por fim, uma rampa.

Todos os desníveis citados não possuem as devidas sinalizações visuais e táteis, ou seja, dificultam o ir e vir não somente de cadeirantes, mas sim de pessoas com deficiência visual e de quaisquer outros pedestres. Lembrando que neste trecho é necessária a instalação de corrimão bilateral.


Pista de caminhada

A pista é revestida por asfalto, mas o mesmo está degradado, apresentando rachaduras e desníveis importantes. Na pista, o deficiente visual pode utilizar como linha guia o meio fio, pois o mesmo está contínuo, sendo detectável pela bengala.

Nesta foto é registrada uma mangueira no meio da pista, e este local é utilizado por pessoas de diferentes idades, onde qualquer um destes pode vir a tropeçar nesta mangueira, sem contar que a pista está desnivelada e trepidante.

A superfície da pista também é inadequada. Apesar de não estar ilustrado na foto, no lado esquerdo da pista (onde há este caminho adjacente) existe um orquidário. A entrada deste local possui apenas uma sinalização visual, sem contraste e apenas escrita, ou seja, como um estrangeiro saberá que este é o orquidário?

A área de giro para que um cadeirante possa manobrar a cadeira e entrar no local é mínima, além de a entrada possuir um degrau não sinalizado.

Nenhuma área da pista tinha um piso adequado. Todos eram instáveis e trepidantes, apresentando rachaduras e buracos.

Toda a extensão da pista é circundada por uma agradável área verde, porém esta não é tão apreciada, pois o visitante deve prestar atenção no solo para evitar algum acidente.


Playground

Playground sem nenhum brinquedo acessível. Os existentes possuem baixo contraste de cores, dificultando que crianças com baixa visão os utilizem de maneira segura.


Bancos

Existem vários bancos espalhados pelo parque e, em sua maioria, permitem que cadeirantes possam permanecer ao lado do banco, ou seja, são incluídos, pois podem permanecer ao lado de quem o está acompanhando, ou juntar-se a sua roda de amigos.

Notem que o piso também é revestido por pedra portuguesa e a vegetação invade este espaço, denotando a falta de manutenção do local.


Centros de convivência

Apesar de haver um desnível não sinalizado logo na entrada deste centro, o acesso do cadeirante é permitido.

Como esta área é circundada por água, mesmo que rasa, o correto seria haver uma proteção, já que o parque é visitado por crianças, sem contar que qualquer pessoa em um momento de distração pode acabar escorregando e se machucando. Apesar de esta área ser esteticamente agradável, não oferece segurança aos visitantes.

Estes espaços com bancos e mesas estão espalhados em toda a extensão do parque, onde muitos sentam para namorar, bater um papo e descansar. Porém, o acesso até estes bancos não permite a entrada de um cadeirante, por exemplo, já que todos têm um degrau na entrada. O degrau não possui nenhuma sinalização tátil e visual, consistindo num obstáculo para deficientes visuais.


Orelhão

Os mobiliários devem possuir fácil identificação. Este telefone público, decorado com a arara, dificulta que um turista, por exemplo, identifique a real função deste mobiliário. Claro que um mobiliário acessível pode ter características regionais, porém estas características não podem de modo algum interferir na utilização e identificação de tal elemento.

Além da estilização inadequada deste telefone, não é prevista aproximação frontal do cadeirante, e os comandos estão altos e muito internos, não permitindo que pessoas de baixa estatura o utilizem.

Este orelhão é um obstáculo suspenso e deve ter sinalização tátil de alerta, evitando possíveis acidentes com deficientes visuais.


Rampa de acesso à Biblioteca

Esta é a rampa que dá acesso à biblioteca. Seu revestimento está com inúmeras rachaduras, buracos e pisos soltos, provocando instabilidade e trepidação.

A rampa não apresenta corrimão, dificultando muito sua subida. Não há a guia de balizamento delimitando as laterais da rampa, ou seja, como um deficiente visual irá identificar a dimensão da rampa? Isto pode causar uma queda ou outro tipo de acidente.

No início e término da rampa não existe sinalização tátil de alerta, indicando o início de um desnível.

Analisando pela subida, do lado direito da foto nos deparamos com uma bela paisagem verde. Porém, do outro lado, existem folhas secas e uma certa poluição visual, dando um aspecto sujo ao local.


Passarela de acesso à pista de skate e ao Teatro de Arena

Esta passarela dá acesso ao Teatro de Arena e à pista de skate, porém não há informação visual nem tátil constando esta informação. Ou seja, como um visitante que está no parque pela primeira vez irá saber onde vai terminar esta passarela?

Apesar de estar bem ilustrado na placa que é proibido fumar nesta área, encontramos muitos jovens fumando na passarela.

Início da passarela com uma grelha desnivelada, ao lado do piso com rachaduras e pedras soltas, dificultando a passagem de cadeira de rodas.

Notem que não existe corrimão nesta passarela, apenas uma barreira protetora. 

A superfície do piso é antiderrapante, garantindo maior segurança aos visitantes. A rampa é muito extensa, exigindo um grande esforço físico para percorrê-la. A ausência de um corrimão adequado e acessível dificulta e até impede a circulação de pessoas com mobilidade reduzida ou de pessoas com deficiência.

O patamar de descanso entre as rampas possui uma dimensão igual à largura da rampa, permitindo que a manobra da cadeira de rodas seja efetuada tranquilamente.

Outra rampa extensa e sem corrimão, tornando sua subida insegura, desconfortável e inacessível. A vista do alto da passarela é muito agradável, mas como seu acesso não é totalmente acessível, nem todas as pessoas conseguem apreciá-la.

Assim como no início da passarela, existe no seu final outra grelha desnivelada, causando trepidação na cadeira de rodas. Também não há piso tátil de alerta em cor contrastante com a do piso no início e final das rampas da passarela. Ressaltando que não deve existir piso tátil de alerta em patamares de descanso das rampas, já que há continuidade do trajeto com mudança de nível.


Rampa de acesso ao Teatro de Arena

O dimensionamento da largura de uma rampa deve atender ao fluxo de pessoas que passam pelo local. A largura desta é de 90 cm, onde o mínimo estabelecido pela NBR9050  de largura livre mínima recomendável para as rampas em rotas acessíveis é de 1,50 m, sendo o mínimo admissível 1,20 m.

Existe um desnível entre a rampa e o piso adjacente, como é ilustrado na foto. Não há piso tátil de alerta, em cor contrastante com a do piso, indicando o início desta estrutura.

O piso é antiderrapante e há guia de balizamento nas laterais da rampa delimitando sua largura, sendo o possível o rastreamento com as bengalas de deficientes visuais.

Um fato bem ilustrado nesta foto é que o acabamento do corrimão não é recurvado, e possui protuberâncias. Os corrimãos laterais deveriam prolongar-se pelo menos 30 cm antes do início e após o término da rampa, sem interferir com áreas de circulação ou prejudicar a vazão, lembrando que o final do corrimão deve ser paralelo ao solo, para indicar que o piso está no sentido longitudinal e não inclinado.

Não está presente, mas é recomendável que o corrimão seja sinalizado com um anel de textura contrastante com a sua superfície e sinalização em Braile no início e no final da rampa, informando sobre os pavimentos.


Sanitários acessíveis

O Parque possui sanitários acessíveis masculinos e femininos. A foto ilustra o masculino, sinalizado visualmente com Símbolo Internacional de Acessibilidade ao lado do símbolo de sanitário masculino. A composição dos símbolos está correta, porém estão pintados de tinta vermelha na parede, sendo pouco legíveis, lembrando que estes símbolos não permitem qualquer tipo de estilização. Além de a sinalização visual não ser adequada, falta a sinalização tátil (em Braille ou texto em relevo).

O piso ao redor do sanitário está deteriorado e sujo, com inúmeras rachaduras, desníveis e buracos, tornando-se instável e trepidante, colocando em risco a segurança dos visitantes.

Esta foto ilustra bem a situação do piso adjacente ao sanitário. Logo na entrada, existe uma elevação do piso, que causa um desnivelamento entre o revestimento da calçada e o piso do banheiro.

Além disso, as rachaduras deixam ainda mais insegura a entrada deste local.

A estética e a higiene de toda a área do sanitário deixam a desejar, onde a sujeira e o mau cheiro são marcantes.

Os lavatórios não são suspensos, onde o sifão e a tubulação possuem o sistema de proteção que vai até o chão, o que não é adequado. Estas instalações inadequadas não prevêem a área inferior livre, não permitindo a aproximação frontal de um cadeirante.

O acionamento das torneiras da pia não é do tipo alavanca, sensor eletrônico ou de dispositivo equivalente, não sendo acessíveis, pois, para utilizá-las, o indivíduo deve possuir coordenação, força e destreza nas mãos.

Ausência de barras de apoio junto ao lavatório e na altura do mesmo. Também não há saboneteiras, toalheiros, cabides, espelhos e nenhum outro acessório para sanitário.

Não há maçaneta adequada na porta do boxe do sanitário acessível, possuindo apenas um trinco com má manutenção e de difícil utilização. A porta abre para dentro do boxe, uma situação de perigo ao usuário, pois, acontecendo algum acidente dentro deste local, será mais difícil a abertura da porta, que pode ser bloqueada pela própria pessoa acidentada. E a abertura interna da porta ocupa ainda mais espaço deste boxe, que já não atende as dimensões mínimas estabelecidas pela NBR9050, restringindo a área de manobra da cadeira de rodas.

A instalação da bacia sanitária logo à frente da porta do boxe facilita sua utilização, onde o cadeirante não precisará fazer mais manobras para ter acesso à bacia (o que não ocorre neste caso).

Presença de barras de apoio, junto à bacia sanitária na lateral e no fundo, porém a barra lateral está TOTALMENTE inadequada. As barras de apoio devem ser instaladas horizontalmente e não inclinadas.

A bacia sanitária não tem altura mínima, ou seja, é baixa. O acionamento da descarga excede a altura de 1,00 m, dificultando sua utilização.

A papeleira, sem nenhum papel higiênico, está inadequada, dificultando seu alcance, podendo causar um desequilíbrio e até a queda de um cadeirante que tentar alcançá-la. O cesto de lixo localizado nesta posição interfere na área de transferência, onde o mesmo poderia estar localizado entre a bacia sanitária e a parede lateral, não ocupando a área destinada à transferência.


Bebedouro

O bebedouro não permite aproximação frontal, já que não tem altura livre inferior. A bica e seu acionamento estão localizados na região frontal do bebedouro, como estabelece a NBR9050.

Logo à frente do bebedouro existe água no piso, tornando-o escorregadio, podendo provocar acidentes.

O acionamento do bebedouro não é acessível, onde o usuário deve ter destreza nas mãos para conseguir abrir e fechar a torneira.

Além da difícil manipulação para abertura e fechamento da bica, a área de acionamento estava suja e escorregadia, dificultando ainda mais o movimento, além da falta de higiene visível.


Finalizando

Indiscutivelmente, o Horto Florestal é um lugar muito agradável para os campo-grandenses visitarem e passarem parte do seu dia. Além de o parque conter uma parte importante da história da cidade, possui uma bela área verde. Entretanto, sua estrutura deve sofrer muitas mudanças para atender à diversidade da população, proporcionando a TODOS um passeio acessível, confortável, seguro e com autonomia.


Maria Alice Furrer e Frederico Rios

Fotos: 19/07/2011

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