Estes telefones públicos estão localizados fora da faixa livre de circulação da calçada, não interferindo na passagem de pedestres. Neste caso, observamos um telefone padrão e outro rebaixado, para atender pessoas de baixa estatura e cadeirantes.
Orelhões são considerados obstáculos suspensos, já que possuem volume maior na parte superior do que na base. Assim, deveriam ter sinalização tátil de alerta, a qual deve ser instalada perpendicularmente ao sentido de deslocamento. A superfície a ser sinalizada deve exceder em 60 cm a projeção do obstáculo, em toda a superfície ou somente no perímetro deste. Abaixo, um exemplo de sinalização tátil de alerta em obstáculos suspensos.
Apesar de o telefone estar localizado de forma a não atrapalhar o fluxo de pedestres, existem obstáculos para chegar até este mobiliário, sem dizer que a calçada não possui piso tátil direcional. Desta forma, como um deficiente visual poderá encontrar este telefone? Além disso, como encontramos uma calçada com pedras soltas, lixo e espaço estreitado, um cadeirante ou uma mãe empurrando um carrinho de bebê, por exemplo, encontrarão dificuldade para locomover-se neste espaço.
Em relação ao orelhão rebaixado, a área inferior é livre, permitindo a aproximação frontal e lateral de cadeirantes. O fio do telefone tem comprimento adequado, permitindo o uso do aparelho sem restrições. O teclado tem altura ideal, tornando-se acessível para pessoas de baixa estatura e cadeirantes. A organização numérica do teclado segue o padrão com o número 1 do lado esquerdo, porém a presença de sinalização em Braille não foi avaliada.
Maria Alice Furrer Matos
Maria Alice Furrer Matos
Data das fotos: 30/04/2011
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